A memória musical reforça nossa identidade

A memória musical reforça nossa identidade

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A música consegue mexer com nossas emoções, reforçar nossas identidades e nos fazer sentir mais humanos.

Pode nos levar de volta a momentos especiais ou lugares onde já estivemos.

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Todos nós temos memórias relacionadas à música que evocam sentimentos poderosos de alegria, tristeza e nostalgia.

A música é uma forma única de nos conectarmos uns com os outros e nos expressarmos através do som.

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Música e suas memórias

Muitas vezes usamos a música como forma de relembrar momentos importantes de nossas vidas, como casamentos, formaturas ou aniversários.

Este artigo eu vou falar como a memória musical funciona em diferentes níveis para moldar nossas emoções.

Como ela reforça nosso senso de identidade e nos conectar mais profundamente como humanos.

A memória musical reforça nossa identidade e nos faz mais humanos

A música molda nossas vidas

A música também consegue moldar como pensamos sobre determinados tópicos, fornecendo diferentes perspectivas sobre eles.

Por exemplo, ouvir uma música sobre o amor pode nos ajudar a refletir sobre o que significa estar em um relacionamento.

Enquanto ouvir uma música de protesto contra a guerra nos faz pensar de maneira diferente sobre a própria guerra.

Além disso, a música nos permite expressar nossos próprios sentimentos e experiências de maneiras criativas com as quais as palavras às vezes lutam!

As memórias de infância

A cena mais profunda e tocante de qualquer filme da Pixar e olha que são muitas.

É o instante em que Miguel, o protagonista da A vida é uma festa, desperta a sua bisavó Coco de sua indiferença.

A memória musical reforça nossa identidade e nos faz mais humanos

Ele ao cantar “Lembre de mim”, a canção que o pai dela lhe cantava quando pequena, tirou ela a apatia causada pelo Alzheimer. 

O menino conta que, no mundo dos mortos, conheceu o pai dela, mostra-lhe o seu violão, lhe mostra uma foto, mas a idosa permanece inerte.

A memória musical era a única opção que restava a Coco para que suas emoções despertassem e ela pudesse se expressar.

O filme é uma obra-prima sobre esses os temas, a memória e a música, mas não é o único em que a memória musical desempenha um papel fundamental.

Sejam as primeiras notas do tema musical de Mia e Sebastian em La La Land (2016), que aparecem em momentos chave do filme.

A cena de Ratzinger e Bergoglio em torno ao piano em Dois papas (2019), que desenha os dois personagens em um percurso de mútua empatia.

A importância da memória musical nos filmes apenas comprova o papel que ela tem em nossas vidas.

Música familiar cantada na infância

Quando ouvimos uma música que nossa família cantava durante a nossa infância, ela pode despertar uma série de emoções, memórias e nostalgia.

Seja uma canção natalina clássica ou uma velha canção folclórica, essa música muitas vezes pode nos trazer de volta à juventude e despertar sentimentos poderosos.

Essa conexão emocional com a música é algo que pode ser visto em todas as culturas.

Ela demonstra o quão importante e influente a memória musical pode ser na formação da identidade individual.

A memória musical reforça nossa identidade e nos faz mais humanos

Desde seus poderes terapêuticos até sua capacidade de nos transportar no tempo.

A música tem efeitos tão fortes sobre nós e não importa de que cultura ou origem viemos.

Ela pode ser oportunidade de reflexão e crescimento pessoal.

“Ao longo do nosso desenvolvimento, da infância até a vida adulta, nós somos cercados por sons e músicas, músicas que a família escutava, músicas da escola, músicas que tocavam no rádio, na tevê e, hoje, na internet”, aponta a musicoterapeuta Gabriely Leme Garcia, do Espaço Terapêutico Flamins.

O que é identidade sonoro-musical?

Este conceito refere-se ao impacto da música em nossas identidades individuais, coletivas e culturais.

A música desempenha um papel importante em nossas vidas, pois nos ajuda a nos expressar emocional, física e mentalmente.

Ela fortalece nosso senso de identidade reforçando certos aspectos nosso.

São eles:

  • traços de personalidade como introversão ou extroversão; experiências de vida;
  • ideologia política;
  • Uni as pessoas em momentos de alegria ou tristeza, ajudando a criar memórias compartilhadas que reforçam o sentimento individual de pertencer a um grupo ou cultura maior.
  •  Ao explorar diferentes estilos musicais de todo o mundo, podemos obter informações sobre diferentes culturas e descobrir conexões entre elas.
  • Conexões que ajudam a definir o próprio senso de identidade pessoal.

O que é memória musical?

A música faz parte de nossas vidas desde o início dos tempos. Da percussão primitiva às sinfonias complexas, teve um impacto duradouro na humanidade.

A memória musical é a capacidade de lembrar e reconhecer canções, melodias e harmonias.

Ela desempenha um papel importante em nossa vida emocional, despertando emoções profundas dentro de nós.

Reforça nossa identidade como indivíduos ou como parte de uma cultura ou comunidade mais ampla.

A memória musical reforça nossa identidade e nos faz mais humanos

Beneficio da música para pacientes de Alzheimer

Pacientes com Alzheimer podem se beneficiar muito de ouvir música.

Estudos mostraram que, para pessoas com Alzheimer, o ato de ouvir música familiar pode ajudar a estimular memórias e invocar um senso de identidade.

A música também pode fornecer uma saída emocional, ajudando a reduzir sentimentos de isolamento ou angústia.

Além disso, a pesquisa diz: pacientes com Alzheimer ouviam suas músicas favoritas, aumentavam a atividade cerebral, associadas à memória, emoção, comportamento e funções motoras.

A música pode ajudar a restaurar algumas habilidades cognitivas perdidas em pessoas que sofrem de doenças relacionadas à demência, como o mal de Alzheimer.

Por esse motivo, muitas instituições de saúde estão incorporando a terapia musical em seus planos de tratamento para esses indivíduos.

“Às vezes esses pacientes não conseguem recordar do próprio nome, não reconhecem os filhos, mas ao ouvir essas músicas que pertencem às suas histórias, passam a interagir, cantando, tocando e trazendo também lembranças de quem eram e do que viveram”. Afirma Mendonça, musicoterapeuta

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