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A história de hoje é sobre músicas, com letras tão detalhadas que parecem filme.
A música é uma forma de arte única porque ela consegue criar imagens na mente das pessoas através de suas letras.
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Às vezes, as letras de músicas são tão bem escritas que parecem sinopse para um filme.
A música sempre foi uma ótima maneira de contar histórias, mas há algumas canções que se destacam das demais.
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Essas músicas têm letras tão vívidas e poderosas que parecem criar um filme inteiro em sua cabeça.
A história é tão clara e linear que podemos imaginar as cenas na medida certa.
As canções não apenas nos levam a uma jornada emocional com suas palavras, mas também estimulam nossa imaginação com seu incrível poder de contar histórias.
Com imagens poderosas e letras evocativas, essas músicas certamente o transportarão para outro mundo.
Onde você pode ver os personagens e locais como se estivessem bem na sua frente.
Faroeste Caboclo: música que virou filme
Um exemplo é Faroeste Caboclo, do Legião Urbana. A música conta a história de João de Santo Cristo de forma tão detalhada, que acabou virando um filme.
Faroeste Caboclo, canção da banda brasileira de rock Legião Urbana.
Uma das canções mais icônicas da música brasileira.
Conta a história de João de Santo Cristo, um vaqueiro pobre e esquecido que vive no interior do Brasil.
A letra da música mostra uma imagem vívida de suas lutas e sua eventual ascensão à fama.
A mistura única de folk-rock e música country a torna uma música inesquecível que ficará com você por muito tempo depois de ouvi-la.
A beleza desta canção reside não só na sua música, mas também na sua mensagem.
Fala do poder que todos temos de superar as adversidades e seguir nossos sonhos, apesar das circunstâncias difíceis.
Assim como ela, tem várias outras músicas que contam histórias incríveis, sejam elas baseadas em fatos ou não.
Prepare os fones e Bora conferir.
8 músicas que contam histórias
Aumente o som, pegue a pipoca, porque vem muita história por aí! Avisando: contém spoiler.
Eduardo e Mônica — Legião Urbana
Começando por mais um clássico do Legião: Eduardo e Mônica conta a história de um casal que eram opostos.
E mesmo não tendo nada a ver, deu super certo. Como aquele velho ditado: os opostos se atraem.
O casal se conhece por acaso em uma festa e são tão diferentes um do outro que acabam querendo se conhecer um pouco melhor.
A música continua cantando e nos contando como nada neles combinam, mesmo assim se interessam um pelo outro. É amor!
“Eduardo e Mônica um dia se encontraram sem querer
E conversaram muito mesmo pra tentar se conhecer
Um carinha do cursinho do Eduardo que disse
Tem uma festa legal, e a gente quer se divertir
Festa estranha, com gente esquisita
Eu não tô legal, não aguento mais birita
E a Mônica riu, e quis saber um pouco mais
Sobre o boyzinho que tentava impressionar
E o Eduardo, meio tonto, só pensava em ir pra casa
É quase duas, eu vou me ferrar
Eduardo e Mônica trocaram telefone
Depois telefonaram e decidiram se encontrar
O Eduardo sugeriu uma lanchonete
Mas a Mônica queria ver o filme do Godard
Se encontraram, então, no Parque da Cidade
A Mônica de moto e o Eduardo de camelo
O Eduardo achou estranho e melhor não comentar”
Hurricane — Bob Dylan
Infelizmente, Hurricane é uma história real. A música narra a história ocorrida com o boxeador Rubin Carter, conhecido como Hurricane (Furacão).
Ele foi preso no auge do sucesso de sua carreira, em 1966, acusado de triplo homicídio, com um amigo.
Embora tivesse falta de provas e dos inúmeros protestos que pediam a anulação da pena, incluindo a música de Bob Dylan.
Mesmo assim Hurricane ficou quase duas décadas na prisão, ele só foi inocentado em 1985.
Até hoje o caso é lembrado como um exemplo real de racismo na justiça.
“Aí vem a história do Furacão
O homem que as autoridades culparam
Por algo que ele nunca fez
Colocado em uma cela de prisão
Uma vez que ele poderia ter sido
O campeão do mundo
Três corpos caídos ali é o que Patty vê
E outro cara chamado Bello
Andando ao redor misteriosamente
Eu não fiz isso, ele diz
E joga as mãos para o alto
Só estava roubando a caixa registradora
Espero que entenda
Eu os vi saindo, ele diz, e ele para
É melhor um de nós chamar a polícia
E assim Patty liga para polícia
E chegam na cena do crime
Com suas luzes vermelhas piscando
Na noite quente de Nova Jersey”
Rocky Raccoon — The Beatles
Rocky Raccoon é um personagem fictício, que foi criado por Paul McCartney.
A música retrata uma história de faroeste: Rocky, um jovem que morava nas montanhas com a mulher, e ela um dia foge com outro homem.
Ele decide ir atrás do homem que roubou sua amada e acaba se metendo em um duelo.
Rocky é baleado, e a história termina com a crença em sua recuperação.
Além de ser uma inspiração para Faroeste Caboclo, e também é nela que se baseia o nome do personagem Rocket Raccoon, dos Guardiões da Galáxia.
“Em algum lugar nas negras montanhas do Dakota
Vivia um garoto chamado Rocky Raccoon
E um dia sua mulher fugiu com outro cara
Foi como um soco no olho do jovem Rocky, Rocky não gostou disso
Ele disse: “Eu vou pegar esse cara”
Então, um dia, ele foi para a cidade
E reservou um quarto no bar local
Rocky Raccoon entrou em seu quarto
Apenas para encontrar a Bíblia de Gideão
Rocky tinha vindo com uma arma
Para atirar nas pernas de seu rival
Seu rival, ao que parece, acabou com seus sonhos
Roubando a garota de quem ele gostava
O nome dela era Magil, e ela gostava de ser chamada de Lili”
Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones — Engenheiros do Hawaii
Apesar de não ser uma história verdadeira, essa música é baseada em fatos.
Ela conta o que aconteceu com muitos jovens na Guerra do Vietnã.
Um jovem como qualquer outro, que gostava de cantar e tocar guitarra, e do nada é convocado para a guerra.
É aí que a vida dele muda, porque agora ele não vê mais nada além de gente morta caindo ao chão.
A letra é um protesto contra a guerra que destrói milhares de vidas comuns que, e como o jovem da música, não queriam estar lá.
A versão original é italiana, entretanto ela ficou famosa no Brasil com a versão d’Os Incríveis, e voltando a fazer sucesso com o Engenheiros do Hawaii.
”Era um garoto que como eu amava os Beatles e os Rolling Stones
Girava o mundo sempre a cantar as coisas lindas da América
Não era belo mas mesmo assim havia mil garotas a fim
Cantava Help and Ticket To Ride, oh! Lady Jane and Yesterday
Cantava Viva à Liberdade, mas uma carta sem esperar
Da sua guitarra o separou, fora chamado na América
Stop! Com Rolling Stones! Stop! Com Beatles songs
Mandado foi ao Vietnã, lutar com vietcongs
Tatá-ratatá”
Chão de Giz — Zé Ramalho
A música é feita de metáforas que muita gente nem percebe, mas Chão de Giz também conta uma história.
A letra conta, de forma poética, as reflexões de um garoto jovem que se apaixona por uma mulher mais velha e comprometida.
Muitos dizem que a história aconteceu com o próprio Zé Ramalho.
“Eu desço dessa solidão
Espalho coisas sobre um chão de giz
Há meros devaneios tolos a me torturar
Fotografias recortadas
Em jornais de folhas amiúde
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Eu vou te jogar num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão
É inútil, pois existe um grão-vizir
Há tantas violetas velhas sem um colibri
Queria usar, quem sabe
Uma camisa de força ou de Vênus
Mas não vou gozar de nós apenas um cigarro
Nem vou lhe beijar, gastando assim o meu batom
Agora pego um caminhão
Na lona vou a nocaute outra vez
Pra sempre fui acorrentado no seu calcanhar
Meus vinte anos de boy, that’s over, baby
Freud explica”
Pumped Up Kicks — Foster The People
A música conta uma história que, infelizmente, é muito comum nos Estados Unidos e tem ocorrido muito aqui no Brasil.
A música narra e canta o processo de planejamento de um ataque armado a uma escola.
O detalhe mais interessante é que o compositor, Mark Foster, escolheu contar sobre o ponto de vista do adolescente que planejou o crime.
“Robert tem uma mão ágil
Ele vai dar uma olhada no lugar, não vai te contar seu plano
Ele tem um cigarro enrolado
Pendurado em sua boca, ele é um garoto cowboy
É, ele encontrou um revólver
No armário do seu pai, numa caixa de coisas legais
E eu nem sei o que aconteceu
Mas ele está vindo atrás de você, é, ele está vindo atrás de você
Todas as outras crianças com tênis caros
É melhor vocês correrem, melhor correrem mais rápido que minha arma
Todas as outras crianças com tênis caros
É melhor vocês correrem, melhor correrem mais rápido que minha bala
Todas as outras crianças com tênis caros
É melhor vocês correrem, melhor correrem mais rápido que minha arma
Todas as outras crianças com tênis caros
É melhor vocês correrem, melhor correrem mais rápido que minha bala”
O Homem Que Não Tinha Nada — Projota e Negra Li
Nessa música, o cantor e compositor Projota conseguiu resumir a história de milhares de brasileiros.
No decorrer da história, desta canção, Josué, que trabalha duro como faxineiro para sustentar sua família e que tem uma situação financeira difícil.
Além de ter vários problemas de saúde, e ainda assim não perdia a fé.
No entanto, um dia Josué teve o azar de encontrar outro homem que também não tinha nada, porém tinha uma faca.
“O homem que não tinha nada acordou bem cedo
Com a luz do Sol já que não tem despertador
Ele não tinha nada, então também não tinha medo
E foi pra luta como faz um bom trabalhador
O homem que não tinha nada enfrentou o trem lotado
Às sete horas da manhã com sorriso no rosto
Se despediu de sua mulher com um beijo molhado
Pra provar do seu amor e pra marcar seu posto
O homem que não tinha nada tinha de tudo
Artrose, artrite, diabetes e o que mais tiver
Mas tinha dentro da sua alma muito conteúdo
E mesmo sem ter quase nada ele ainda tinha fé
O homem que não tinha nada tinha um trabalho
Com um esfregão limpando aquele chão sem fim
Mesmo que alguém sujasse de propósito o assoalho
Ele sorria alegremente, e dizia assim
O ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei
Ninguém nasce sabendo, então me deixe tentar (me deixe tentar)
O ser humano é falho, hoje mesmo eu falhei
Ninguém nasce sabendo (ninguém), então me deixe tentar”
Marvin — Titãs
Esta música é uma versão da música Patches, gravada pelos Titãs em 1984.
A história tem início com Marvin, ainda garoto, vendo o pai em seu leito de morte.
Ele se torna o responsável pela casa, já que perdeu o pai.
Ele para de estudar e começa a trabalhar cada vez mais pesado, tentando cuidar da mãe e dos irmãos mais novos.
A música narra a situação, que repete o ciclo: assim como o pai, Marvin tem que largar os estudos, trabalhou muito, não teve retorno.
O próprio refrão que explica isso, representando a fala do pai:
“Marvin, a vida é pra valer, eu fiz o meu melhor e o seu destino eu sei de cor”.
“Meu pai não tinha educação
Ainda me lembro era um grande coração
Ganhava a vida com muito suor
E mesmo assim não podia ser pior
Pouco dinheiro pra poder pagar
Todas as contas e despesas do lar
Mas Deus quis vê-lo no chão com as mãos
Levantadas pro céu, implorando perdão
Chorei!
Meu pai disse: Boa sorte
Com a mão no meu ombro
Em seu leito de morte
E disse
Marvin, agora é só você
E não vai adiantar
Chorar vai me fazer sofrer
E três dias depois de morrer
Meu pai, eu queria saber
Mas não botava nem os pés na escola
Mamãe lembrava disso a toda hora
E todo dia antes do sol sair
Eu trabalhava sem me distrair”
A importância da história da letra da música
Música é uma forma poderosa de expressão e a história por trás da letra de uma música pode ser tão importante quanto a própria melodia.
Ser capaz de entender e se relacionar com as palavras de uma música pode criar uma conexão emocional com os ouvintes.
Isso possibilita que as pessoas se conectem com a música em um nível mais profundo.
O que as ajuda a se sentirem compreendidas e ressoa com elas em um nível individual.
A história que está por trás da letra de uma música nos dá uma ideia de como outra pessoa pode estar se sentindo ou pensando.
Isso nos permite explorar nossas próprias emoções, conectando-nos com a experiência de outra pessoa.
Além disso, as histórias podem nos inspirar e nos confortar ao lidar com experiências difíceis; eles nos dão esperança de que não estamos sozinhos em nossas lutas.
Músicas que contam histórias nos permitem compartilhar nossas experiências.
Simultaneamente, em que fornecem motivação para outras pessoas que podem estar passando por circunstâncias semelhantes.